Educação
O que é e pra que serve a reserva de segurança?
Criado em 09/02/2022 - Atualizado em 09/02/2022
5 minutos 30 segundos de leitura
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Criado em 09/02/2022 - Atualizado em 09/02/2022
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Ter tranquilidade quando o assunto é finanças pessoais e investimentos passa por também entender a importância de uma reserva de segurança.
Isso se deve ao fato que imprevistos são muito comuns. Eles vão desde problemas com emprego, imóveis, eletrodomésticos, veículos e até mesmo emergências de saúde.
Além disso, a reserva de segurança também é essencial em momentos como quando a economia está desfavorável - basta lembrar como tudo mudou de repente quando se iniciou a pandemia.
Entenda nesse artigo feito em parceria com a ParMais a importância de ter uma reserva de segurança e mantê-la adequada para as suas necessidades.
A reserva de segurança é, basicamente, uma reserva de recursos financeiros destinada a cobrir compromissos mensais da família (despesas, parcelas de imóveis, etc.) por um determinado período (alguns meses).
Esta reserva deverá ser usada caso exista perda ou redução temporária da renda habitual familiar e caso você perceba que está em uma situação de aperto.
Além disso, esta reserva de segurança pode ser uma estratégia para que você não fique à mercê de empréstimos ou até mesmo que tenha que entrar no cheque especial.
A resposta mais clara para essa pergunta é: todas as pessoas.
Quem não quer ter uma vida financeira saudável e ajustada para conseguir realizar os objetivos?
Dessa forma, montar a reserva de segurança é fundamental, uma vez que não podemos evitar acasos, mas podemos nos precaver e tentar diminuir qualquer tipo de prejuízo, caso aconteçam.
Além disso, precisar recorrer a empréstimos bancários com juros extremamente altos é estar fadado às dívidas.
A resposta dessa pergunta vai depender de alguns fatores e da necessidade e momento de vida de cada um.
Inicialmente, para dimensionar a reserva de segurança é preciso definir dois pontos principais:
A definição do tempo necessário leva em conta vários aspectos e nenhum deles é uma fórmula perfeita. Afinal, cada pessoa tem um estilo de vida, gastos, remuneração, todos variando muito de indivíduo para indivíduo.
Porém, alguns critérios podem ser levados em conta:
O provedor principal é aquele que tem a maior renda dentro da família e supre a maior parte dos recursos.
Quando levamos em conta a profissão dessa pessoa, devemos nos atentar para a estabilidade que a carreira permite. Quanto mais estável for a profissão, menor tende a ser a quantia que envolve a reserva de segurança.
O tempo que o principal provedor está na profissão também é um quesito importante para considerar. Uma regra mais geral é usar como base se a pessoa está há mais de cinco anos na profissão.
Nesse sentido, devemos entender a seguinte lógica: se ele está na profissão há menos de cinco anos, significa uma menor estabilidade e mais meses para o cálculo da reserva de segurança.
Por outro lado, se estiver há mais de cinco anos, significa maior estabilidade na profissão e a necessidade de menos meses para a reserva.
Filhos e dependentes financeiramente são outros pontos importantes no cálculo da reserva de segurança.
Se a resposta for positiva, então haverá mais despesas na família, principalmente relacionadas à educação, alimentação e vestuário.
Dessa forma, há duas possíveis situações:
É preciso foco para planejar as finanças e ter paciência para organizar e pensar no futuro. Nesse sentido, é importante rever algumas ações na sua rotina para começar a constituir a sua reserva de segurança.
A primeira pergunta que pode ser feita é: você conhece mesmo todas suas receitas e despesas? Ou seja, sabe exatamente quanto você ganha e quanto gasta?
Após entender tudo que entra e sai da sua conta fazendo um orçamento doméstico, estabeleça um valor que deseja poupar por mês. Já deixe separado logo no começo do mês para evitar que gaste esse dinheiro.
Outra alternativa é estabelecer uma meta de gastos semanais. O que sobrar desse valor pode ser poupado junto com o que separou no começo do mês.
Além disso, cuidado com endividamento. Preste atenção se for comprar parcelado, nos financiamentos, empréstimos e o uso de cartões de crédito.
Outro ponto importante é que os gastos desnecessários precisam ser cortados pela raiz. Isso porque muitas vezes agimos por impulso na hora de fazer compra e não agimos de acordo com nosso planejamento financeiro.
A quantia da reserva de segurança deve ser aplicada e se tornar, dessa forma, um investimento.
Todavia, a reserva deve ser aplicada em produtos com baixíssimo risco (sem risco de desvalorização) e alta liquidez (que possam ser resgatados no mesmo dia se necessário).
Portanto, o objetivo da reserva não é ter ganho de capital significativo (como se busca no mercado de ações, por exemplo), mas sim proteger o capital da inflação.
A reserva caminha no sentido oposto e é guiada por três pilares:
O planejamento financeiro está ligado à organização das finanças, com base em uma análise dos ganhos, controle de gastos e, principalmente, o planejamento para ter segurança com o dinheiro.
Quanto mais organizado financeiramente você for, mais você estará preparado para proteger o seu patrimônio caso surja algum contratempo que solicite o uso da reserva de segurança.
Ter uma reserva de segurança é muito importante para que você esteja preparado em caso de necessidades, pois é ela que vai garantir a sua tranquilidade e segurança financeira quando acontecem os imprevistos.
Ela deve ser dimensionada de acordo com a sua necessidade, considerando diversos aspectos da sua realidade atual. Além disso, a reserva de segurança deve estar alocada em ativos líquidos e de baixa volatilidade, para que você tenha acesso fácil se precisar.
Para saber qual o valor ideal da sua reserva de segurança - considerando todos os aspectos necessários - e ainda ter um plano financeiro completo, com o valor ideal de criptomoedas para a sua carteira de investimentos, faça a sua BIO Financeira!